Do BNH ao SFH: Uma Saga no Mercado Imobiliário Brasileiro (1964-1986)
O mercado imobiliário brasileiro é um mosaico em constante evolução, moldado por fatores que vão desde a arquitetura regional até as políticas públicas e os modelos de financiamento. Para entendermos o cenário atual, com seus desafios e oportunidades, é crucial mergulhar em sua história.
O BNH: O Pioneiro (1964-1986)
Em 1964, o Banco Nacional da Habitação (BNH) surgiu como um farol para o mercado imobiliário. Inicialmente, o BNH utilizava recursos do orçamento da União e títulos para captar recursos no mercado financeiro. Em 1966, com a criação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), este passou a ser uma importante fonte de recursos para o financiamento habitacional.
Em 1969, um marco importante: a caderneta de poupança passou a destinar um percentual dos depósitos captados pelas instituições financeiras para o financiamento habitacional. Essa medida impulsionou o acesso à casa própria para muitos brasileiros.
O BNH: O Fim de uma Era
Infelizmente, o BNH não resistiu à crise inflacionária da década de 1980. A alta inadimplência e as falhas na gestão das políticas de crédito foram fatores determinantes para sua extinção em 1986.
O SFH: A Caixa Assume o Legado
Com a extinção do BNH, a Caixa Econômica Federal (CEF) assumiu o papel de protagonista no mercado imobiliário, herdando os recursos do FGTS e dando continuidade ao Sistema Financeiro de Habitação (SFH).
Lições Aprendidas e Próximos Passos
A história do BNH e do SFH nos ensina valiosas lições sobre a importância de políticas públicas eficientes, gestão de crédito responsável e adaptação às mudanças do mercado.
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